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Projeto que cria Dia de Iemanjá em Pirassununga está na ordem do dia da sessão ordinária desta terça-feira

Publicado em (03/04/2018 - 10h23)
Leo: Imprensa/Câmara Leo: "As pessoas, quando saem para a vida pública, têm que entender que são eleitas pela população"

O projeto de lei nº 40/2018, de autoria do presidente da Câmara, vereador Leonardo Francisco Sampaio de Souza Filho (PSDB), o Leo, que institui em Pirassununga o Dia de Iemanjá, está na ordem do dia da sessão ordinária da noite desta terça-feira (3).

Previsto para ser votado em primeira discussão, o texto define o 8 de dezembro como dia de comemoração da data, que já é feriado de Imaculada Conceição em Pirassununga, período em que é celebrada a Semana da Piracema.

Na justificativa, o vereador explica que a criação da data visa a atender a inúmeros pedidos feitos pela população, em especial daqueles que frequentam o Templo de Umbanda Caboclo Tupinambá e Vovô João de Angola, este último declarado inclusive de utilidade pública pela lei nº 3120/2002.

Parecer – O projeto nº 40/2018 chegou a ser apresentado em regime de urgência na sessão ordinária da última terça-feira (27), mas, por falta de parecer dos vereadores Jeferson Couto e Luciana Batista, que compõem a Comissão de Justiça, Legislação e Redação, foi retirado de pauta.

Na tribuna, Leo cobrou dos vereadores a assinatura. “As pessoas, quando saem para a vida pública, têm que entender que são eleitas pela população, que o povo as elege e, na maioria das vezes, não quer saber de que religião elas são, simplesmente as apoia pelo trabalho, pelo empenho e pelas promessas de campanha”, disse.

Em seguida, os vereadores Jeferson e Luciana justificaram a decisão. “Todos os projetos que são votados nesta casa são analisados, e esse projeto não é diferente. Ele não é um projeto simples, ele altera o calendário das festas da cidade. Eu quero analisá-lo e, na próxima semana, vou dar o parecer com certeza”, afirmou Luciana.

Já Jeferson alegou não ter lido o texto na íntegra. “Quando chega o projeto em regime de urgência, tem que no mínimo ler o que está votando, e esse projeto chegou de supetão. E como nós combinamos que, de um período para cá, nem que viesse [projeto de autoria] do prefeito, nós iríamos votar ou assinar sem ler, eu estou cumprindo.”

Autoria: Imprensa/Câmara