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Superlotação em salas do EJA é criticada por Paulo Rosa

Publicado em (20/03/2019 - 16h20)
Segundo vereador, situação é crítica em três colégios da cidade Imprensa/Câmara Segundo vereador, situação é crítica em três colégios da cidade

Em pronunciamento na sessão ordinária da última segunda-feira (18), o vereador Paulo Rosa (PSD) criticou a superlotação nas salas de aula de ensino de Educação de Jovens e Adultos (EJA) de Pirassununga.

De acordo com o vereador, a situação crítica ocorre na EMEF Caic Dr. Eitel Arantes Dix, na zona norte, na EMEF Zuleika Vélide de Franceschi Velloso, na Vila São Pedro, e na EMEF Professor Iran Rodrigues, na Vila Santa Fé.

“O que eu vi semana passada é lamentável. Na Santa Fé, são 47 alunos de cinco séries diferentes dentro da mesma sala de aula. É uma escola onde o professor praticamente tem que abrir o portão, fechar o portão, servir a merenda, esquentar a merenda e dar conta de 47 alunos de cinco séries diferentes. É um absurdo o que estão fazendo com a educação em Pirassununga”, disse.

De acordo com Paulo Rosa, o problema se repete na escola da Vila São Pedro, onde há 34 alunos na mesma sala de aula. “Ainda bem que os professores são excelentes, e os alunos sentem isso”, afirmou o vereador, que, em indicação ao Executivo, pediu a presença de pelo menos mais um professor em cada unidade.

IPTU – O vereador fez ainda um pedido de informações questionando a administração se houve alguma mudança na metodologia de apuração do tamanho dos lotes da cidade.

Segundo ele, os carnês de IPTU entregues neste ano trazem uma metragem muito inferior ao tamanho original dos lotes. “O IPTU neste ano veio com o lançamento errado. Fui cobrado por algumas imobiliárias a respeito disso, porque quando se vende ou compra um terreno o carnê do IPTU serve como prova da metragem, do tamanho do terreno”, explicou.

EPIs – Outro assunto abordado pelo vereador foi a dificuldade encontrada por servidores na obtenção dos EPIs (Equipamentos de Proteção Individual). Mais cedo, o Sindicato dos Servidores Municipais de Pirassununga havia anunciado a paralisação do serviço de coleta de lixo na cidade até que a situação fosse regularizada.

“Alguns profissionais do setor resolveram parar com a coleta em decorrência da falta dos EPIs, dos equipamentos básicos para trabalhar. É obrigação da prefeitura dar condições de trabalho para essas pessoas. Não é possível chegar ao ponto de paralisar um serviço tão essencial quanto o da coleta de lixo no nosso município. Fica aqui a nossa cobrança para que o prefeito resolva esse problema o quanto antes”, afirmou.