Números da rede municipal de ensino são questionados por vereador

Imprensa/Câmara Entre outros dados, Paulo Rosa quer saber quantidade de alunos por sala de aula

O número de salas de aula na rede municipal de ensino – incluindo creches, Emeis, Emefs e EJA – e a quantidade de alunos em cada uma delas foi um dos questionamentos do vereador Paulo Rosa (PSD) nesta semana.

Em pedido de informações, o vereador pede que o Executivo informe também a quantidade de professores efetivos em sala de aula e o número de crianças na lista de espera por uma vaga nas creches.

“No final do ano passado, junto com a vereadora Luciana e o vereador Wallace, estive em algumas escolas municipais, e a gente acabou identificando salas de aula com número de alunos acima do que o Ministério da Educação, através de suas normativas, julga ser adequado”, afirmou o vereador, durante a sessão ordinária da última terça-feira (26)

Para o vereador, alunos e professores da rede não podem ser penalizados com a situação. “Mesmo porque se o número de alunos por sala não tiver adequado, vamos solicitar algumas providências para o Executivo e, caso não sejam tomadas essas providências, a gente vai encaminhar para os órgãos legais para que seja feita alguma coisa”, falou.

Lixo – Após ouvir queixas de munícipes insatisfeitos com a forma como a coleta de lixo vem sendo feita em Pirassununga, o vereador cobrou em indicação mais organização da prefeitura.

“Há reclamações em relação a isso há anos. As pessoas armazenam seu lixo de forma adequada, colocam em cestos e, infelizmente, esses lixos acabam sendo agrupados em esquinas antes de serem recolhidos, ocasionando uma série de problemas, como sacolas rasgadas e resíduos espalhados pelas ruas”, disse.

Abandono – No discurso, Paulo Rosa chamou atenção ainda para o estado de abandono da cidade. “O que a gente percebe é um esforço da prefeitura em limpar as regiões centrais, as avenidas principais, mas os bairros estão abandonados”, disse.

Outro problema detectado pelo vereador é a queda na geração de vagas de emprego na cidade. “No último trimestre, nós perdemos mais de 300 empregos em Pirassununga. Então, se você não incentivar o empresário local, se você não der alterativas para as pessoas criarem o empreendedorismo de fato em Pirassununga, essa cidade aqui infelizmente vai se tornar uma cidade-dormitório, onde as pessoas têm suas residências, mas vão trabalhar em outros municípios”, disse.

Autoria: Imprensa/Câmara