Representante da Associação de Cachoeira de Emas faz uso da Tribuna Livre durante sessão

Imprensa/Câmara Claudemir Bernardes defendeu trabalho realizado pela associação e apontou dificuldades que ela vem enfrentando

Fez uso da Tribuna Livre, durante a sessão ordinária desta semana, o representante da Associação de Moradores e Amigos da Cachoeira de Emas, Claudemir Bernardes. Indignado com a atual administração, ele defendeu o trabalho realizado pela associação e apontou as dificuldades que ela vem enfrentando.

“A população está sofrendo com o descaso da prefeitura em todas as áreas. Falta ônibus, falta segurança, faltam serviços públicos de qualidade, falta infraestrutura para o turismo, faltam programas e projetos sociais para o bairro”, disse.

Segundo ele, um decreto estadual de 2007 autorizando a utilização de imóveis em Cachoeira de Emas onde hoje funcionam alguns restaurantes estabeleceu que o valor arrecadado com o aluguel deles fosse destinado a projetos sociais na região. “Atualmente, os recursos recolhidos já ultrapassam R$ 700 mil. Onde está esse dinheiro que não retorna para os projetos sociais de Cachoeira de Emas?”, questionou.

Outro assunto na pauta do representante foi a concessionária Aratu Geração. “O primeiro ato do atual prefeito foi assinar contrato com a Aratu. Uma vergonha. Estamos profundamente tristes com o que está acontecendo com a natureza e o patrimônio histórico”, disse.

Para Bernardes, falta diálogo do poder público com a população. “Estivemos hoje na secretaria de Direitos Humanos pedindo uma informação sobre a concessão de uso do Centro Comunitário de Cachoeira de Emas. O primeiro pedido eu fiz em fevereiro de 2022. O segundo, em julho de 2022. E até hoje sem resposta. Tudo nos é negado. De 13 protocolos feitos na prefeitura, apenas dois foram atendidos. A comunidade está cansada do abandono dessa gestão”, afirmou.

A Tribuna Livre é um espaço reservado nos dias das sessões ordinárias, entre o Expediente e a Ordem do Dia, com duração máxima de dez minutos, para exposições de interesse público por associações estudantis e de bairro, secretaria de Governo, conselhos municipais, além de comandantes das polícias Civil e Militar e Guarda Municipal.

Autoria: Imprensa/Câmara