Em pronunciamento na sessão da última terça-feira (5), o vereador Vitor Naressi (PMDB) criticou a resposta de um pedido de informações feito por ele e pelo vereador Natal Furlan ao Executivo no mês passado, sobre o valor arrecadado, desde 2017, com o aluguel dos imóveis localizados às margens do Rio Mogi Guaçu, em Cachoeira de Emas, onde funcionam atualmente alguns restaurantes.
De acordo com Vitor, a resposta encaminhada pela administração está incompleta. “A secretaria de Finanças informou que, em 2017, foram arrecadados R$ 203 mil e que, neste ano, ainda não há registros na seção de tesouraria. Estamos quase acabando o ano, está chegando a Copa, daqui a pouco tem eleição, e a informação da secretaria de Finanças é que não há registro”, disse.
No pedido de informações, os dois vereadores também haviam questionado o destino dos recursos obtidos com o aluguel dos imóveis, já que um decreto assinado em 2007 pelo Governo do Estado autorizando a utilização deles estabeleceu que o montante arrecadado deveria ser destinado à implantação de projetos sociais voltados à população local.
A resposta que obtiveram é que os recursos estão sendo usados na região em projetos como o Amma e o Cuidando do Amanhã. A secretária municipal de Direitos Humanos, Cidadania e Justiça, Maria Priscila Sampaio de Souza, informou também que os valores que ainda não foram utilizados deverão ser destinados à aquisição de um trailer Web Mídia, o que, na visão de Vitor, seria “um gasto desnecessário”.
“A região já tem o Acessa São Paulo. [Esses projetos citados] não têm nada a ver com o nosso pedido aqui. Nós estamos falando dos recursos dos aluguéis dos boxes, e não dos recursos e dos repasses que nós [vereadores] aprovamos aqui para o Cuidando do Amanhã, para o Amma e para outros projetos sociais que também atendem aquela região da cidade”, explicou.
Pedido - Nesta semana, o vereador fez um outro questionamento à administração, desta vez sobre a realização de campanhas no município relacionadas à coleta de objetos inservíveis como sofás e armários, além da criação de ecopontos nos bairros para recolher resíduos da construção civil, como o amianto, considerado prejudicial à saúde. “Fiz várias indicações sobre o assunto no ano passado, sem merecer a necessária atenção”, registrou.
Autoria: Imprensa/Câmara