“Esse projeto vai na contramão do que vem propagando o prefeito. Ele decretou calamidade financeira, não há leite e produtos de limpeza nas escolas, os médicos do Samu estão sem pagamento e o programa Remédio em Casa foi cancelado. O Brasil vem passando por um terremoto político, e nós vamos aprovar ainda uma barbaridade dessas?”
O questionamento foi feito pela vereadora Luciana Batista (PROS) durante a última sessão ordinária realizada na Câmara e faz referência ao projeto de lei complementar nº 02/2017, de autoria do Executivo, que cria seções administrativas e renomeia cargos no quadro de pessoal do Saep (Serviço de Água e Esgoto de Pirassununga)
O projeto, que constava na ordem do dia da última sessão, foi retirado por falta de pareceres das comissões permanentes. Entre outras coisas, prevê a criação dos cargos de comissão chefe de seção de patrimônio, chefe de seção de recomposição asfáltica, chefe da seção de pátio e garagem e chefe da seção de controle de perdas, todos com referência inicial 42.
Em mensagem anexada ao projeto, o superintendente do Saep, João Alex Baldovinotti, diz que “Pirassununga apresentou nos últimos anos um crescimento urbano muito grande” e “se faz necessário hoje a criação de uma estrutura administrativa para tomar conta desse complexo todo”.
Verba – Ainda em sua fala, a vereadora Luciana contou que a ex-prefeita Cristina Batista, de quem é irmã, esteve recentemente em Brasília, onde teria conseguido com o deputado federal Celso Russomano a liberação de R$ 395,4 mil para a USF (Unidade de Saúde da Família) do Jardim Itália. “O dinheiro já se encontra nos cofres da prefeitura”, falou.
A vereadora solicita ainda em indicação que o Executivo faça os reparos necessários na estrada municipal PI 112, “Ricieri Scatolin”, bem como na ponte existente no local.
Autoria: Imprensa/Câmara